segunda-feira, 30 de junho de 2008

BRASIL MANTÉM HEGEMONIA NA AMÉRICA

A Seleção Brasileira de Handebol Masculino confirmou a hegemonia nas Américas ao conquistar o título do Campeonato Pan-Americano, encerrado sábado (28), no Ginásio Municipal Milton Olaio Filho, na cidade de São Carlos, no interior de São Paulo.

Para chegar ao bicampeonato, o Brasil venceu os uruguaios por 38 a 13 e os cubanos por 33 a 21 na fase classificatória. Na semifinal, derrotou o Chile por 26 a 22 e na decisão superou a Argentina por 27 a 24.

O goleiro Maik fez defesas importantes e foi um dos destaques da equipe brasileira na final contra os Argentinos. “O primeiro tempo foi muito nervoso, erramos muitos passes e finalizações, mas depois tivemos mais calma no ataque, a nossa defesa foi bem e soubemos controlar o jogo. Brasil e Argentina é sempre assim com muita rivalidade e confrontos equilibrados. Estou muito feliz em ajudar a Seleção Brasileira e com mais essa conquista”, disse.

O armador Bruno Souza destacou a concentração do Brasil durante toda a partida. “Conseguimos impor o nosso ritmo do início ao fim da partida, jogamos com mais tranqüilidade, concentração e isso valeu o título”, comentou.

A medalha de bronze foi para Cuba, que derrotou o Chile por 37 a 30 (17 a 18), enquanto que a Groenlândia ficou com o quinto lugar, ao vencer o Uruguai por 28 a 21. Já o Canadá ficou na sétima e última colocação.

A artilharia da competição ficou com o Emil Feutchmann, do Chile, com 34 gols. Na seqüência outro chileno, o Francisco Chacana, e Minik Dahi Hoegh, da Groenlândia, ambos com 27 gols.

O presidente da Federação Pan-Americana e da Confederação Brasileira de Handebol, Manoel Luiz Oliveira, faz um balanço da competição em São Carlos. “A nossa avaliação é extremamente positiva tanto em relação aos resultados da Seleção Brasileira quanto no aspecto de estrutura e organização do evento”.

“Essa conquista ratificou a posição do Brasil na América e garantiu a qualificação da Seleção Brasileira em primeiro lugar para o Mundial da Croácia, em janeiro de 2009. Estamos muito satisfeitos com o desempenho do Brasil no Pan e acreditamos em uma participação positiva nas Olimpíadas”,

segunda-feira, 16 de junho de 2008


Foram definidas nesta segunda-feira as chaves para os torneios masculino e feminino de handebol das Olimpíadas de Pequim. O sorteio, realizado na capital chinesa, foi comandado por Miguel Roca, membro da Federação Internacional da modalidade escolhido para ser o responsável pelo handebol perante o Comitê Organizador dos Jogos deste ano.

A equipe masculina caiu no forte Grupo A, que conta com a atual campeã olímpica, Croácia, e a atual vice-campeã mundial, Polônia, além de França (bicampeã mundial), Espanha e China (país-sede). Alemanha, Dinamarca, Rússia, Coréia do Sul, Islândia e Egito integram o Grupo B.

"As duas chaves são muito fortes", analisou o espanhol Roca, que prevê a seleção de seu país nas quartas-de-final (quatro seleções se classificam em cada grupo). "Embora sejamos presumivelmente melhores [do que Brasil e China], as partidas não começam com 10 a 0, mas sim com 0 a 0".

Já o sorteio feminino, sem a atual tricampeã olímpica Dinamarca, deixou o Brasil no Grupo B, o único que conta com um medalhista de Atenas-2004, a Coréia do Sul, prata naqueles Jogos. Ainda estão na chave Rússia, Alemanha, Hungria e Suécia. O Grupo A é composto por Noruega, Romênia, França, China, Angola e Cazaquistão.

As duas seleções brasileiras estréiam no dia 9 de agosto. Os homens encaram a França, enquanto as mulheres pegam a Alemanha.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

SELEÇÃO BRASILEIRA MASCULINA EVOLUI TAMBÉM NA PARTE FÍSICA

SANTO ANDRÉ/SP (LCS) – Um dos grandes desafios da Seleção Brasileira de Handebol Masculino era se igualar às potências mundiais, tanto técnica quanto fisicamente, o que já vem acontecendo. Nas avaliações físicas, realizadas na última semana, na Escola Paulista de Medicina e no Centro Olímpico, em São Paulo, os resultados mostraram que os brasileiros já estão no mesmo nível de preparação física, e a diferença está somente na estatura dos jogadores.

“Em relação ao condicionamento físico, os jogadores brasileiros estão muito bem, evoluindo cada vez mais, e não deixam a desejar em nada quanto aos europeus. Isso graças aos treinamentos e, principalmente, devido as avaliações periódicas na Unifesp, que são monitoradas por aparelhos de última geração e nos dão o suporte ideal para traçar a linha de trabalho. Já na estatura, ainda não conseguimos nos igualar às Seleções da Europa, pois eles são muito altos”, disse o preparador físico Marcos Antônio Cezar.

Marquinhos afirma que esse problema já está sendo resolvido. “Com toda a filosofia implantada pela CBHb, juntamente com Jordi Ribera (técnico da Seleção Adulta Masculina) de um trabalho tático, técnico e físico unificado entre a Seleção Adulta e as categorias de base e, com a realização das Seletivas, onde buscamos por todo o país jovens talentos que tenham habilidades e uma boa estrutura física, estamos tentando solucionar esse problema”, explicou.

“O nosso objetivo é revelar esses jogadores altos para que sejam bem trabalhados e cheguem na categoria adulto com um bom nível técnico. É um trabalho que vamos obter resultados nos próximos ciclos olímpicos, ou seja, a longo prazo, mas já estamos vendo algumas modificações. A Seleção Juvenil, por exemplo, já está com uma média de altura maior do que a Seleção Adulta, e isso é um fator positivo”, comentou.

O técnico da Seleção Júnior, Sérgio Hortelan, comenta que nas últimas competições internacionais das categorias de base, o Brasil estava até com uma média de altura maior do que algumas Seleções. “Já disputamos alguns campeonatos onde a diferença de altura era muito grande e, atualmente, em relação a estatura estamos bem equiparados com os times europeus e até levamos uma pequena vantagem diante dos países da Ásia e da África. Mostra que estamos evoluindo e próximos de chegar a um patamar ideal”, finalizou.

O próximo compromisso da Seleção Brasileira, nesta fase preparatória para as Olimpíadas de Pequim, será a disputa do Torneio do Egito, entre 19 e 26 de maio, e o Torneio da Macedônia de 28 a 31.